New Jersey é, desde ontem, o 14º Estado norte-americano que aceita o recurso à marijuana para fins medicinais. Na lista dos que podem beneficiar do uso de marijuana para fins medicinais estão as pessoas com doenças terminais, como cancro, sida e esclerose múltipla.
A autorização serve para a compra de 57 gramas de marijuana por mês. A decisão tomada em New Jersey deverá transformar-se em lei ainda esta semana.
A proposta defendida pelo senador democrata Reed Gusciora baseava-se num forte mas polémico argumento: a marijuana pode ser usada para aliviar o sofrimento dos doentes terminais e não há evidência sobre um possível aumento do uso de outro tipo de drogas por causa de uma medida destas. “Não deveríamos transformar pessoas que estão muito doentes em criminosos”, sustentou. O senador convenceu o governador Jon Corzine, também democrata, que deverá assinar a proposta esta semana, transformando-a em lei.
As reservas e medos dos representantes republicanos conseguiram mudar alguns aspectos da lei que acabou por não incluir o artigo que permitia aos pacientes cultivar marijuana nas suas casas. Assim, a nova lei determina que os doentes candidatos devem receber uma identificação do Departamento de Saúde e, no caso de sofrer de determinadas doenças, como cancro, devem também demonstrar que sofrem de uma dor severa ou crónica, náusea, desmaios ou espasmos musculares.
A decisão foi festejada. “Estou no céu”, terá desabafado Nancy Fedder, de 62 anos, que admitiu recorrer a marijuana para atenuar as dores da esclerose múltipla que lhe ataca o corpo, “Já não sou uma criminosa no Estado de New Jersey”, concluiu.
Fonte
A autorização serve para a compra de 57 gramas de marijuana por mês. A decisão tomada em New Jersey deverá transformar-se em lei ainda esta semana.
A proposta defendida pelo senador democrata Reed Gusciora baseava-se num forte mas polémico argumento: a marijuana pode ser usada para aliviar o sofrimento dos doentes terminais e não há evidência sobre um possível aumento do uso de outro tipo de drogas por causa de uma medida destas. “Não deveríamos transformar pessoas que estão muito doentes em criminosos”, sustentou. O senador convenceu o governador Jon Corzine, também democrata, que deverá assinar a proposta esta semana, transformando-a em lei.
As reservas e medos dos representantes republicanos conseguiram mudar alguns aspectos da lei que acabou por não incluir o artigo que permitia aos pacientes cultivar marijuana nas suas casas. Assim, a nova lei determina que os doentes candidatos devem receber uma identificação do Departamento de Saúde e, no caso de sofrer de determinadas doenças, como cancro, devem também demonstrar que sofrem de uma dor severa ou crónica, náusea, desmaios ou espasmos musculares.
A decisão foi festejada. “Estou no céu”, terá desabafado Nancy Fedder, de 62 anos, que admitiu recorrer a marijuana para atenuar as dores da esclerose múltipla que lhe ataca o corpo, “Já não sou uma criminosa no Estado de New Jersey”, concluiu.
Fonte