Os promotores da Marcha Global da Marijuana, que todos os anos defendem a legalização do consumo de cánabis, não têm dúvidas de que nunca foram tantos os portugueses que as plantam em casa. Em sentido contrário, a Polícia Judiciária não tem essa ideia, considerando que o número de casos está estabilizado. As apreensões diminuiram para 78 desde o início do ano.
A Polícia Judiciária conta 78 apreensões de canábis plantada em Portugal desde o início do ano, num total de 3200 plantas. O número de plantas já atingiu praticamente os números de todo o ano passado (3244), mas as plantações detectadas diminuíram (foram 183 em 2008).
O porta-voz da Marcha Global da Marijuana (que todos os anos faz uma manifestação em várias cidades do país a favor da legalização da canábis) diz que há cada vez mais portugueses a fazer um cultivo caseiro. Pedro Pombeiro acredita que cresceu o número de pessoas «conscientes que não estão dispostas a financiar traficantes, mas que querem continuar a consumir canábis».
A PJ recusa, no entanto, falar em qualquer tendência. Em declarações à TSF, o director nacional-adjunto desta polícia de investigação criminal (que reúne os números de apreensões de droga da PSP e GNR), Pedro Carmo, diz que os casos detectados «estabilizaram».
As plantas de canábis vão surgindo em quintais, vasos, pequenos terrenos agrícolas ou dissimuladas no meio de outras plantas. Facto que para a PJ mostra o carácter artesanal desta actividade.
João é um destes consumidores de canábis caseira. À TSF explica que começou a cultivar há seis anos quando ainda vivia em casa dos pais com uma planta à janela. Hoje, o número de plantas varia conforme a estação do ano: duas ou três ao Sol no Verão; cerca de 30 no Inverno, dentro de casa com luz artificial. João salienta a "qualidade" da canábis cultivada em casa, "superior" ao haxixe de rua.
O porta-voz da Marcha Global da Marijuana alerta, no entanto, para as consequências legais desta prática: é menos grave recorrer a quem trafica do que plantar canábis em casa. A lei é bastante mais dura e segundo Pedro Pombeiro trata um 'agricultor caseiro' como se fosse um traficante. João, o produtor doméstico de canábis, admite que tem algum medo de ser apanhado e ter "um problema para o resto da vida", mas acredita que a polícia não "anda atrás de meia-dúzia de plantas".
Nos últimos 10 anos os números da PJ mostram que as várias polícias contaram e recolheram cerca 30 mil plantas de canábis um pouco por todo o país, num total de quase 1 200 plantações.
Plantações de canábis detectadas
2007 - 198
2008 - 183
2009 - 78
Plantas apreendidas
2007 - 3 222
2008 - 3 244
2009 - 3 199
Fonte: TSF
A Polícia Judiciária conta 78 apreensões de canábis plantada em Portugal desde o início do ano, num total de 3200 plantas. O número de plantas já atingiu praticamente os números de todo o ano passado (3244), mas as plantações detectadas diminuíram (foram 183 em 2008).
O porta-voz da Marcha Global da Marijuana (que todos os anos faz uma manifestação em várias cidades do país a favor da legalização da canábis) diz que há cada vez mais portugueses a fazer um cultivo caseiro. Pedro Pombeiro acredita que cresceu o número de pessoas «conscientes que não estão dispostas a financiar traficantes, mas que querem continuar a consumir canábis».
A PJ recusa, no entanto, falar em qualquer tendência. Em declarações à TSF, o director nacional-adjunto desta polícia de investigação criminal (que reúne os números de apreensões de droga da PSP e GNR), Pedro Carmo, diz que os casos detectados «estabilizaram».
As plantas de canábis vão surgindo em quintais, vasos, pequenos terrenos agrícolas ou dissimuladas no meio de outras plantas. Facto que para a PJ mostra o carácter artesanal desta actividade.
João é um destes consumidores de canábis caseira. À TSF explica que começou a cultivar há seis anos quando ainda vivia em casa dos pais com uma planta à janela. Hoje, o número de plantas varia conforme a estação do ano: duas ou três ao Sol no Verão; cerca de 30 no Inverno, dentro de casa com luz artificial. João salienta a "qualidade" da canábis cultivada em casa, "superior" ao haxixe de rua.
O porta-voz da Marcha Global da Marijuana alerta, no entanto, para as consequências legais desta prática: é menos grave recorrer a quem trafica do que plantar canábis em casa. A lei é bastante mais dura e segundo Pedro Pombeiro trata um 'agricultor caseiro' como se fosse um traficante. João, o produtor doméstico de canábis, admite que tem algum medo de ser apanhado e ter "um problema para o resto da vida", mas acredita que a polícia não "anda atrás de meia-dúzia de plantas".
Nos últimos 10 anos os números da PJ mostram que as várias polícias contaram e recolheram cerca 30 mil plantas de canábis um pouco por todo o país, num total de quase 1 200 plantações.
Plantações de canábis detectadas
2007 - 198
2008 - 183
2009 - 78
Plantas apreendidas
2007 - 3 222
2008 - 3 244
2009 - 3 199
Fonte: TSF