Nem todos os "riscos" têm o mesmo risco...
Existem cuidados a ter para quem "snifa", que alteram bastante a margem de risco que se corre...
Como acontece o "sniff"?
As substâncias quando são inaladas são absorvidas pelas mucosas do nariz e passam directamente para a corrente sanguínea…
As mucosas da cavidade oral e nasal são envolvidas por uma fina membrana ricamente vascularizada, o que contribui para uma rápida absorção. Logo que absorvida, a substância vai para a circulação sanguínea, dirigindo-se directamente para o cérebro só depois chegando ao fígado, onde é metabolizada.
Já ingerida, a mesma substância, antes de entrar na circulação sanguínea passa pelo fígado, onde uma quantidade substancial pode ser metabolizada…
Por isso pela via respiratória os efeitos de uma substância são sempre mais intensos que pela via oral.
SE VAIS SNIFAR…
1- Prepara bem as tuas linhas…
- Desfaz muito bem a substância: o melhor será usares uma placa ou um espelho de vidro; as capas de CD´s ou superfícies de outros materiais à base de plásticos podem libertar micro partículas durante a preparação, que se poderão alojar nos pulmões.
Quanto mais desfeita estiver a substância, menor será o risco de partículas maiores e individuais permanecerem na fina pelugem nasal, bloqueando as narinas com uma agressão continuada à mucosa nasal.
Cristais e pastas são mais agressivos. Por isso:
• No caso dos cristais deves desfazer várias vezes para triturar o mais possível;
• As pastas devem ser aquecidas para perderem humidade e poderem ser sniffadas. (ou ver link sílica)
- Com um copo ou outro objecto de vidro podes desfazer a substância sem correres os riscos do plástico, como acontece com os cartões de plástico.
2- Atenção: Tubo pessoal e intransmissível!
“Se já partilhamos a Coca/Speed/Keta/MD, a casa/carro/festa e o momento para quê partilhar o tubo?”
- Usa o teu tubo e não o partilhes: partilhar o tubo pode ser uma forma de partilhar desde constipações ou gripes, a hepatites, tuberculose ou outras doenças, pela simples troca de fluidos nasais ou, no caso da Hepatite C e HIV/Sida, se houver ruptura de vasos sanguíneos…
O vírus da Hepatite B não é só transmitido pela via sexual, pode também ser transmitido através de secreções mucosas do tracto naso oro faríngeo, ou através de secreções lacrimais, entre outra. Este facto coloca a hepatite B no primeiro lugar do pódio de patologias que poderão ser adquiridas através da partilha de um tubo de sniff.
A Hepatite C e VIH também podem também ser transmitidas através da partilha do tubo. O processo de infecção é semelhante para os dois vírus, sendo que é necessário haver o rompimento de um vaso (que poderá ser imperceptível no caso de microvasculatura) do hospedeiro, em que o sangue possa passar através de uma ferida aberta ou de uma mucosa mais sensibilizada, para o próximo. É necessário ter em conta que tanto o rompimento de um vaso, como uma pequena ferida podem ser imperceptíveis a olho nu, ou até mesmo a uma análise meticulosa, sendo estas as grandes portas de entrada de novos patológicos directamente na corrente sanguínea.
Existem estudos que provam a grande prevalência de Hepatite C em consumidores crónicos de cocaína, onde o ponto comum está na partilha dos seus tubos de sniff com os consumidores mais próximos.
- Como tubo, o dinheiro pode até estar mais à mão mas não é certamente o mais higiénico.
3- Prepara a narina
- Inspira calmamente um pouco de água quente com sal ou soro fisiológico aquecido, até se sentir escorrer pela garganta, 5 a 10 minutos antes do sniff. Repete o processo duas vezes para cada narina.
O interior do nosso nariz, é feito de um tecido hipersensível com pequenos pêlos agregados. Até ao momento do sniff existe uma grande quantidade de muco e impurezas agregadas na mucosa nasal, que o sniff poderá soltar, e enviar directamente para o pulmão, podendo resultar em infecções pulmonares, (mais ou menos graves), sangramento, irritação, necrose do tecido (tecido morto), ou até perfuração do septo nasal.
Temos de ter em atenção que também a garganta é vulnerável a uma acção corrosiva provocada pelo sniff, sendo também útil completar esta “lavagem” com um gargarejar com a solução indicada em cima. Mas entretanto não te esqueças que é muito importante voltar a hidratar a garganta após este tratamento, para isso basta beberes uns goles de água mineral natural.
4- Antes de o fazeres, só uma coisa:
- Alterna a narina. Sempre tens duas! Alternando de narina podes sempre “espalhar o mal pelas aldeias”, no que se refere a irritações e infecções nasais…
5- Depois da festa acabar:
- Lava bem a narina com água morna de preferência salgada para diminuir o risco de irritação e lesão da fossa nasal ou mesmo a perfuração do septo nasal.
- Após dares andamento à narina deves lubrificar e nutrir o teu nariz, para o efeito nada é melhor do que um óleo natural, baseado em vitamina E. Para a aplicação/ usa um tecido próprio para limpeza nasal (ex: Kleenex) ou um cotonete.
Aplica calmamente no interior de toda a cavidade nasal, sem esquecer a pequena bolsa localizada por baixo do nariz. Podes também utilizar gotas de limpeza, em especial em casos de congestão nasal ou sinusite.
Mesmo se após a aplicação de todas estas técnicas continuares com o nariz congestionado não te preocupes, é sinal que a membrana mucosa está em recuperação. Se o problema persistir, é necessário dares uma pausa no consumo de substancias através do sniff. Deves consultar um médico e parar imediatamente o consumo, se verificares que tens dificuldade em estancar perdas de sangue pelo nariz, a existência de crostas e/ou quistos no nariz.
Demasiado óleo e/ou agua salgada também é prejudicial para a saúde do teu nariz e da tua garganta. Demasiados sniff´s podem resultar num grave dano da glândula olfactiva, com o qual poderá resultar numa perda total ou parcial de percepção de aromas e/ou odores.
Atenção: O Sniff não é uma via que evita overdoses!!
Dependendo da substancia em causa, mesmo que os efeitos sejam menos potentes do que injectados, funcionam da mesma forma, ou seja, quando tomado em demasia, pode provocar uma overdose.
Mesmo que o consumo seja feito "pouco a pouco" tem em conta a dose total que estás a consumir.
Existem cuidados a ter para quem "snifa", que alteram bastante a margem de risco que se corre...
Como acontece o "sniff"?
As substâncias quando são inaladas são absorvidas pelas mucosas do nariz e passam directamente para a corrente sanguínea…
As mucosas da cavidade oral e nasal são envolvidas por uma fina membrana ricamente vascularizada, o que contribui para uma rápida absorção. Logo que absorvida, a substância vai para a circulação sanguínea, dirigindo-se directamente para o cérebro só depois chegando ao fígado, onde é metabolizada.
Já ingerida, a mesma substância, antes de entrar na circulação sanguínea passa pelo fígado, onde uma quantidade substancial pode ser metabolizada…
Por isso pela via respiratória os efeitos de uma substância são sempre mais intensos que pela via oral.
SE VAIS SNIFAR…
1- Prepara bem as tuas linhas…
- Desfaz muito bem a substância: o melhor será usares uma placa ou um espelho de vidro; as capas de CD´s ou superfícies de outros materiais à base de plásticos podem libertar micro partículas durante a preparação, que se poderão alojar nos pulmões.
Quanto mais desfeita estiver a substância, menor será o risco de partículas maiores e individuais permanecerem na fina pelugem nasal, bloqueando as narinas com uma agressão continuada à mucosa nasal.
Cristais e pastas são mais agressivos. Por isso:
• No caso dos cristais deves desfazer várias vezes para triturar o mais possível;
• As pastas devem ser aquecidas para perderem humidade e poderem ser sniffadas. (ou ver link sílica)
- Com um copo ou outro objecto de vidro podes desfazer a substância sem correres os riscos do plástico, como acontece com os cartões de plástico.
2- Atenção: Tubo pessoal e intransmissível!
“Se já partilhamos a Coca/Speed/Keta/MD, a casa/carro/festa e o momento para quê partilhar o tubo?”
- Usa o teu tubo e não o partilhes: partilhar o tubo pode ser uma forma de partilhar desde constipações ou gripes, a hepatites, tuberculose ou outras doenças, pela simples troca de fluidos nasais ou, no caso da Hepatite C e HIV/Sida, se houver ruptura de vasos sanguíneos…
O vírus da Hepatite B não é só transmitido pela via sexual, pode também ser transmitido através de secreções mucosas do tracto naso oro faríngeo, ou através de secreções lacrimais, entre outra. Este facto coloca a hepatite B no primeiro lugar do pódio de patologias que poderão ser adquiridas através da partilha de um tubo de sniff.
A Hepatite C e VIH também podem também ser transmitidas através da partilha do tubo. O processo de infecção é semelhante para os dois vírus, sendo que é necessário haver o rompimento de um vaso (que poderá ser imperceptível no caso de microvasculatura) do hospedeiro, em que o sangue possa passar através de uma ferida aberta ou de uma mucosa mais sensibilizada, para o próximo. É necessário ter em conta que tanto o rompimento de um vaso, como uma pequena ferida podem ser imperceptíveis a olho nu, ou até mesmo a uma análise meticulosa, sendo estas as grandes portas de entrada de novos patológicos directamente na corrente sanguínea.
Existem estudos que provam a grande prevalência de Hepatite C em consumidores crónicos de cocaína, onde o ponto comum está na partilha dos seus tubos de sniff com os consumidores mais próximos.
- Como tubo, o dinheiro pode até estar mais à mão mas não é certamente o mais higiénico.
3- Prepara a narina
- Inspira calmamente um pouco de água quente com sal ou soro fisiológico aquecido, até se sentir escorrer pela garganta, 5 a 10 minutos antes do sniff. Repete o processo duas vezes para cada narina.
O interior do nosso nariz, é feito de um tecido hipersensível com pequenos pêlos agregados. Até ao momento do sniff existe uma grande quantidade de muco e impurezas agregadas na mucosa nasal, que o sniff poderá soltar, e enviar directamente para o pulmão, podendo resultar em infecções pulmonares, (mais ou menos graves), sangramento, irritação, necrose do tecido (tecido morto), ou até perfuração do septo nasal.
Temos de ter em atenção que também a garganta é vulnerável a uma acção corrosiva provocada pelo sniff, sendo também útil completar esta “lavagem” com um gargarejar com a solução indicada em cima. Mas entretanto não te esqueças que é muito importante voltar a hidratar a garganta após este tratamento, para isso basta beberes uns goles de água mineral natural.
4- Antes de o fazeres, só uma coisa:
- Alterna a narina. Sempre tens duas! Alternando de narina podes sempre “espalhar o mal pelas aldeias”, no que se refere a irritações e infecções nasais…
5- Depois da festa acabar:
- Lava bem a narina com água morna de preferência salgada para diminuir o risco de irritação e lesão da fossa nasal ou mesmo a perfuração do septo nasal.
- Após dares andamento à narina deves lubrificar e nutrir o teu nariz, para o efeito nada é melhor do que um óleo natural, baseado em vitamina E. Para a aplicação/ usa um tecido próprio para limpeza nasal (ex: Kleenex) ou um cotonete.
Aplica calmamente no interior de toda a cavidade nasal, sem esquecer a pequena bolsa localizada por baixo do nariz. Podes também utilizar gotas de limpeza, em especial em casos de congestão nasal ou sinusite.
Mesmo se após a aplicação de todas estas técnicas continuares com o nariz congestionado não te preocupes, é sinal que a membrana mucosa está em recuperação. Se o problema persistir, é necessário dares uma pausa no consumo de substancias através do sniff. Deves consultar um médico e parar imediatamente o consumo, se verificares que tens dificuldade em estancar perdas de sangue pelo nariz, a existência de crostas e/ou quistos no nariz.
Demasiado óleo e/ou agua salgada também é prejudicial para a saúde do teu nariz e da tua garganta. Demasiados sniff´s podem resultar num grave dano da glândula olfactiva, com o qual poderá resultar numa perda total ou parcial de percepção de aromas e/ou odores.
Atenção: O Sniff não é uma via que evita overdoses!!
Dependendo da substancia em causa, mesmo que os efeitos sejam menos potentes do que injectados, funcionam da mesma forma, ou seja, quando tomado em demasia, pode provocar uma overdose.
Mesmo que o consumo seja feito "pouco a pouco" tem em conta a dose total que estás a consumir.