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Festas, Sexualidade e Substâncias Psicoactivas


    Notícia JN - droga na estrada duplicou

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    PintoPedro


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    Notícia JN - droga na estrada duplicou Empty Notícia JN - droga na estrada duplicou

    Mensagem por PintoPedro Sáb Abr 05, 2008 6:06 pm

    "Droga na estrada duplicou


    Inês Cardoso



    A mensagem de que beber álcool e conduzir não são uma boa mistura poderá
    estar a resultar nos condutores, ainda que de forma muito lenta, mas o
    mesmo não acontece quanto ao consumo de drogas. O número de vítimas
    mortais envolvidas em acidentes que acusou consumo de substâncias
    psicotrópicas duplicou no ano passado, face a 2006. O número de casos
    positivos representa 13,5% do total de exames efectuados.

    Mais de metade dos testes positivos surge na categoria dos
    canabinóides, precisamente a que tem registado a evolução mais
    significativa. O peso dos opiáceos e da cocaína é idêntico, com a
    ressalva de que a presença de morfina (incluída no grupo dos opiáceos)
    "pode ser justificada por administração durante a assistência
    pré-hospitalar".

    O balanço anual da pesquisa de álcool e drogas feito nas três
    delegações do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), a que o JN
    teve acesso, mostra ser a Região Centro a maior "responsável" pela
    subida concentra 42 do total de 80 casos positivos, passando pela
    primeira vez à frente da zona Sul. Também entre intervenientes em
    acidentes e condutores fiscalizados a detecção de drogas ilícitas
    aumentou, embora percentualmente em menor escala.

    Em Agosto passado, entrou em vigor a realização de testes rápidos de
    despiste de drogas, através da saliva, mas a novidade da fiscalização
    não implicou uma subida significativa do total de exames efectuados
    pelo INML. Aliás, o novo procedimento facilita e generaliza o despiste,
    mas apenas são enviados ao Instituto testes positivos, quando no
    passado todo o procedimento exigia o recurso a exames sanguíneos.

    Significativos, mas sem novidade, são os valores (sempre) muito
    elevados de vítimas com taxas de álcool acima do valor legal 31,4% do
    total. Ainda assim, com tendência ligeiramente decrescente nos três
    últimos anos (ver infografia). José Trigoso, da Prevenção Rodoviária
    Portuguesa, considera, contudo, que essa tendência é muito ténue e deve
    ser lida com prudência, num período temporal mais alargado (ler
    entrevista à direita).

    Peões alcoolizados

    Padrão inalterável revela o contributo dos peões para esta estatística.
    No ano passado, 24,8% dos que morreram atropelados tinham taxas de
    álcool irregulares - e destes, dois terços acima da taxa-crime, 1,2
    g/l. Os valores agravam-se olhando para os que tiveram alguma
    participação em acidentes (muitos dos quais feridos com gravidade) e
    que foram, por isso, alvo de testes obrigatórios por lei - 41,7% tinham
    bebido em excesso.

    Mais difícil é fazer essa leitura no caso dos condutores, já que os
    dados dos intervenientes em acidentes surgem agregados com os de exames
    de confirmação pedidos na sequência de fiscalização de rotina. Segundo
    o INML, os códigos com que recebe as amostras não permite fazer uma
    separação dos dois tipos de dados.

    Reforçar a fiscalização de álcool e drogas é um dos 28 objectivos
    delineados na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária. O documento
    foi elaborado no ano passado, mas para cada objectivo foi agora
    constituído um grupo de trabalho. No caso do controlo policial,
    promete-se a elaboração de um Plano Nacional de Fiscalização - que,
    caso tivesse sido seguida uma recomendação da Comissão Europeia datada
    de Abril de 2004, há muito deveria estar implantado."

    in http://jn.sapo.pt/2008/04/05/primeiro_plano/droga_estrada_duplicou.html

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